segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Do Diagnóstico ao tratamento

Diagnóstico de idosos

A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da aids. Isso ocorre por que, com o envelhecimento, algumas doenças tornam-se comuns. E os sintomas da aids podem ser confundidos com os dessas outras infecções.
Tanto a pessoa idosa quanto os profissionais da saúde tendem a não pensar na aids e, muitas vezes, negligenciam a doença nessa faixa etária. E o diagnóstico tardio de aids permite o aparecimento de infecções cada vez mais graves e compromete a saúde mental (podendo causar até demência).
Quanto antes começar o tratamento correto da aids, mais o soropositivo ganha em qualidade de vida. Por isso, recomenda-se fazer o teste. É rápido, seguro e pode ser feito em qualquer unidade pública de saúde.


Adesão ao tratamento


O acolhimento da pessoa idosa soropositiva pela equipe do serviço assume um papel de grande importância a fim de que possam, conjuntamente, acompanhar e delinear um plano terapêutico e superar eventuais dificuldades do tratamento.
Em função de alterações típicas nessa faixa etária (dificuldades visuais e da memória para fatos recentes), sugere-se:
  • O uso de letras de tamanho visível nas prescrições em geral, de preferência de fôrma, e sempre que necessário encaminhar o paciente para avaliação oftalmológica;
  • Identificar se as informações foram bem compreendidas e memorizadas;
  • Valorizar estratégias para evitar os esquecimentos no uso da medicação (despertadores, lembretes no celular, tabelas com horários e doses em locais estratégicos da casa etc).
Referências Bibliográficas
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional de DST e Aids. Série A. Manual de adesão ao tratamento para pessoas vivendo com HIV e aids - Normas e Manuais Técnicos. Série Manuais n. 84. Brasília-DF. 2008.

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